A Luta Antimanicomial, comemorada em 18 de maio, é um movimento de busca incessante por direitos e em prol da redução do sofrimento das pessoas com transtornos mentais. Tem como foco combater estigmas relacionados à exclusão daqueles que precisam de tratamento.
Em Santo Antônio da Patrulha, de acordo com a diretora de Saúde Mental da Secretaria Municipal da Saúde (SEMSA), Fernanda Kauffman, o Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) realiza ações que priorizam a autonomia e respeito à cidadania.
“Trabalhamos para mostrar que internações, ainda que extremamente necessárias, precisam ser temporárias. As pessoas não podem passar anos de suas vidas, fechadas e institucionalizadas dentro de instituições. Pacientes com transtornos mentais são criativos, inteligentes e dinâmicos. Precisamos seguir trabalhando com conceito de equidade. Segregar não pode ser uma opção!”, enfatiza ela.
Segundo ela, a Saúde Mental patrulhense tem realizado um árduo trabalho para difundir uma nova forma de promoção à vida. ”Com um trabalho multidisciplinar e com a conscientização da população, podemos avançar. Seguimos focados na ideia de desconstrução da imagem dos pacientes da saúde mental. Não podemos retroceder! Trancar não é tratar!”, conclui Fernanda.
Acredite na saúde!